Por Denize Pereira*
Vou
comentar hoje, sobre uma figura muito presente nas campanhas políticas.
Trata-se do melindroso da política. Um ser por demais frágil, quase que
intocável. O forte dele é pensar ser muito mais do que é: muito
importante; muito necessário; muito influenciador; muito querido; muito
inteligente; muito tudo demais! Seu modo de agir é de tirar qualquer um
do sério, sua fragilidade exacerbada é de irritar. As pessoas têm que
sempre o ouvir; anunciar; agradar; agradecer; paparicar... Ele quer
sempre chamar a atenção para si, como se na campanha fosse ele pessoa
mais importante. Essa figura não é o apaixonado político, se bem que em
alguns casos ele também se identifica, pois ele é apaixonado é por ele
mesmo, mas, ele, o melindroso, é deslumbrado é pela situação, achando
que pode ser o fator determinante para a conquista de uma eleição. E
também para ele, o candidato é só um detalhe, pois, candidato bom, é o
que ele apóia. Ele está sempre pronto pra brigar, mas brigar pelas
coisas que ele idealiza , mesmo que comprovadamente estejam erradas ,
e, se for discutir algum assunto com outros pessoas é do tipo: “eu
aceito sua opinião desde que minha vontade prevaleça” , numa
demostração que não tem visão de equipe e sim de EUquipe, pois sua
vontade e opinião estão sempre acima de tudo. Não aceita
questionamentos, prefere achar que as pessoas é que estão erradas. O
melindroso da política pode apresentar qualquer uma dessas
características, todas e outras mais não descritas aqui. Enfim, se
alguém tiver apoio de uma figura assim, seja a situação política que
for, bom se preocupar, porque, esse tipo de figura, é melhor que esteja
do lado do seu adversário, pois, apesar de ele achar que contribui e
muito numa campanha, o efeito pode ser muito contrário.
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