Estamos vivenciando uma
verdadeira onda de protestos, onde o sentimento de patriotismo, nacionalismo, movimentalismo,
tudo que é ismo. O problema é que a falta de consciência do que se defende pode
acabar em vandalismo.
Para início de conversa, vivemos num
país influenciado por personagens criados simplesmente para iludir as pessoas,
que ditam o que usar o que comprar, como se comportar. Ficção de mentes pseudo
criativas que criam um mundo que transforma comportamento de pessoas vulneráveis,
distorce idéias, inverte valores, desconstrói modelos considerados coerentes.
A mídia só contribui para isso,
pois acaba criando verdadeiros exércitos, que são treinados para uma batalha, aonde
a maioria vai não por convicção, e sim por sentir-se obrigado a fazer parte do
cenário e não se sentir diferente, não estar fora de moda.
Que bom seria se as pessoas
tivessem mesmo o sentimento de civilidade, que soubesse realmente reconhecer
seus direitos, e saber que são precedidos de deveres. Que ser cidadão é saber
buscar e contribuir para construção de uma sociedade justa. Que ter orgulho de
ser brasileiro, não é só por ocasião de copa do mundo, olimpíadas, no dia em
que se comemora a independência ou ainda quando alguém com grande poder de influenciar as
pessoas inventa algum movimento ou protesto e passa a seguir.
Temos que aprender a ser patriota
no dia a dia, na hora de escolher nossos representantes, não ser mercenário
político, lutar pelos direitos que podem parecer mais simples, mas que fazem grande diferença
em nossa vida. Reconhecer que liberdade vai muito além que o direito de ir e
vir, é o direitos de ser: respeitado, valorizado...
Não podemos ficar na condição de
estar patriota como modismo e sim de ser patriota independente de situações, movimentações
ou protestos. Temos que ter amor, amor e respeito à pátria a qual pertencemos,
e onde temos que fazer o possível para a melhor forma de convivência com nossos
compatriotas, pois só assim podemos evitar a proliferação de seres alienados que
confundem reacionário e revolucionário e
que não atentam que pensando em estar fazendo uma grande revolução, podem estar
sendo apenas utilizado como massa de manobra.
“Não são
os homens que fazem as revoluções, as revoluções é que se servem dos homens”.