Quem pode atirar a primeira pedra? Sobre o caso Jefferson lima

quinta-feira, 30 de outubro de 2014


A cada processo eleitoral que ocorre, somos acometidos de toda sorte notícias e comentários nem sempre verídicos que são enriquecidos com a criatividade de pessoas, fazendo com que sendo verdadeiros ou não, muitas vezes pode causar verdadeiros “estragos” na vida de pessoas.

Quero aqui comentar acerca do caso do ex candidato ao senado do radialista Jefferson Lima que surpreendentemente foi o segundo mais votado, superando todas as expectativa da coligação a qual fazia parte e de todo o eleitorado.

Ocorre que o fato de ter apoiado um candidato no primeiro turno e por ter passado a apoiar o adversário no segundo, foi vítimas de ataques por parte de vários segmentos, inclusive de evangélicos (também sou crente), o que se acredita ter sido responsável pela maioria de sua votação, uma vez que é, e tem programa evangélico, e o fato tomou tanta proporção que foi taxado de traidor, mercenário e de outras coisas que nem convém aqui citar.

Então pergunto? Porque apedrejar assim uma pessoa? Ele fez sua escolha! Sei que podemos não ter aprovado ou não entendido e até julgado pela escolha que fez, mas quem somos nós para julgar? Apenas conjecturamos o que teria ocorrido para que ele mudasse de opinião, mas isso quem vai arcar com as conseqüências é ele e não cabe a nós querer fazer justiça. A palavra de Deus em Mateus 7: 1-5 diz: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados.Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês."Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.”

Com Jesus Cristo, saímos do tempo da Lei e passamos para o tempo da Graça, pois Ele morreu na Cruz para nos salvar e é misericordioso para perdoar nossos pecados. Como bem diz a citação bíblica acima, vivemos em uma sociedade hipócrita, onde um quer apontar o erro do outro como se fosse santo o suficiente para julgar e condenar. Só a Deus cabe o juízo e justiça e cada um vai acertar conta de seus atos com Nosso Senhor e por isso é certo que cada um cuide de sua própria vida, pois a salvação é individual. Todos nós somos passíveis de erros, somos carnais, cheios de fraquezas e defeitos, sonos falhos! “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." Salmos 133:1. Temos que orar uns pelos outros: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16. 

Na passagem que fala da mulher adultera João 8:1-7“Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério: "E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?"Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais." Esta passagem resume dizendo que se Jesus perdoa nossas falhas, desde que nos arrependamos de coração,assim sendo,  quem somos nós para “apedrejar” alguém? 

Jesus nos ensina: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”Romanos 13:9

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”1 Coríntios 13:1-3
O texto em questão, não trata do pecado em si, mas tinha que ser trazido a luz da Palavra, para que tomemos consciência de que não somos nada e nem ninguém para julgar alguém, pois Jesus sabe e conhece todas as coisas e se tivermos que passar pela lei dos homens, por eles seremos julgados, mas em se tratando das coisas de Deus, só a Ele cabe nos justificarmos.
Não podemos esquecer que ele (Jefferson Lima), é um cidadão, que tem uma família que precisa de cuidados e respeito. Por isso, sejamos coerentes, sejamos humanos, sejamos cristãos.

Que Deus nos perdoe e nos abençoe!



A crueldade politiqueira usada para tentar denegrir a imagem de uma gestão

quarta-feira, 24 de setembro de 2014




Para quem valoriza a política como instituição de direito e acesso a democracia, é lastimável perceber o escárnio por parte de opositores que sem nenhum escrúpulo, ética e dignidade,  propalam seu veneno para tentar desviar a atenção dos trabalhos realizados pela uma gestão no município.
É inconcebível e desrespeitoso às famílias izabelenses,  termos que ouvir coisas que tentam macular a imagem de uma família que tem como pai, um homem profissional da medicina, político detentor de quatro mandatos e que não tem nada que o desabone quanto sua conduta moral, profissional ou política. Um homem querido pelo povo, cuja ascensão política se deve justamente pelo reconhecimento e vontade do povo.
O que será que está incomodando os opositores? Pelo que entendemos deve ser pelo trabalho que tem sido desenvolvido, o que pode ser comprovado ao andar pela cidade, com obras de infraestrutura que vem fazendo a diferença para nosso povo. Seria a tentativa de tentar frear para que o gestor não tenha êxito e com isso apagar a liderança do gestor?
Fato é, que o que percebemos é que se o município está sendo tratado como o prometido em campanha para melhor cuidar de nossa gente, é porque o gestor está no caminho certo! Costumo dizer que o bom gestor é aquele que sabe montar sua equipe e com isso tem tranquilidade para trabalhar com as coisas grandes que só o gestor pode fazer, pois nenhum gestor pode governar sozinho e nosso prefeito, além de ter todas essas qualidades citadas e valorizar a família izabelense, acertou quando nomeou seu filho, que além de ser de sua total confiança é de uma competência para assumir o cargo que ocupa com bastante desenvoltura, dinamismo e dedicação.
Ainda bem que temos um exemplo de família que cuida de nossa grande família izabelense e seria bom que os que usam de meios medíocres para tentar denegrir uma família de um homem que tem trabalhado para melhorar a qualidade de vida de nosso povo.
E como diz o velho ditado: “Só se joga pedra em árvore que dá fruto.”
Que seja respeitada a família de nosso prefeito, que seja respeitada a família izabelense!

O Evangélico e o voto

sexta-feira, 19 de setembro de 2014



Com a surpreendente ascensão da candidata Marina Silva, que é evangélica, se acirra os comentários por parte de  evangélicos que dizem  “temos que votar em evangélico para defender os interesses dos evangélicos”.
Com o tanto de candidatos que pleiteiam a diversos cargos, temos muitos que usam títulos religiosos como, pastor, pastora, missionária etc... Particularmente, tenho minhas ressalvas quanto a situação, pois como já escrevi em outro artigo “ Religião, fé e política” http://www.politicaemdebate.com/2013/03/religiaofee-politica.html  faço observações acerca de  evangélicos se candidatarem.   Não que uma pessoa cristã não possa se envolver em política acho que até deve, mas se Deus chamou para a grande obra de pastorear uma igreja, ele não vai mudar o seu chamado para colocar na política, se não foi Deus quem deu este chamado e sim o homem.  Por outro lado   o  argumento usado por muitos deles é:” vamos lutar para defender os interesses dos evangélicos”, o que é um equivoco muito grande, pois no    artigo 5º da Constituição Brasileira (1988) está escrito: “VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” .Assim sendo,    significa que o estado é laico, um país o com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião, defendendo a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais. No País laico defende que a religião não deve influenciar o estado e os direitos dos cidadãos devem ser defendidos igualmente para todos os cidadãos independentes também de religião.
Mas se o evangélico decide votar em evangélico, penso que primeiramente deve analisar se o uso de títulos religiosos não estão servindo apenas  para fazer do eleitorado evangélico seu nicho eleitoral, sabendo ou não,  que não pode prometer coisas referente a religião ou  igreja, e se votar em candidatos dessa linha, que votem pelo caráter cristão que tenha o candidato, Assim como o caráter de cada indivíduo é formado desde o berço, nosso caráter cristão também passa a ser moldado desde o primeiro passo de nossa caminhada com Cristo (Jo 1.12; 3.3). Os valores do Reino de Deus passam a ser impressos em nós, para que verdadeiramente possamos ser seguidores de Jesus Cristo genuinamente, pois se assim tiver como perfil o candidato, podemos dizer que verdadeiramente temos representante, não por defesa interesses religiosos e sim  ligados aos nossos valores fundamentais sem  contrariar o interesse dos demais classes, obedecendo nossa constituição.
Se assim for, teremos como preconiza a Palavra de Deus, a defesa de nossos verdadeiros interesses Nela baseados, garantindo o direito de todos, segundo os ensinamentos cristãos, respeitando o livre arbítrio que pelo Senhor é concedido: “Em seu coração homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos.” Provérbios 16:9.

Política e poder. Como ficam os interesses coletivos?

terça-feira, 19 de agosto de 2014



Eleger representantes para defender os nossos interesses e necessidades, é direito e dever de todo cidadão brasileiro, e para poder se candidatar a um cargo político eletivo no Brasil, o cidadão precisa estar de acordo com condições que estão previstas na Constituição que são: ter nacionalidade brasileira; ser naturalizado; estar em pleno exercício dos direitos políticos; estar alistado na Justiça Eleitoral; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano antes do pleito e ser filiado a um partido político também há pelo menos um ano antes da eleição.

Os critérios mínimos necessários (nada muito exigentes) segundo nossa legislação para habilitar candidatos à eleição acabam fazendo com que pessoas que não tem o mínimo de conhecimento da coisa pública cheguem ao poder e passam a ter em suas mãos a missão de decidir os nossos destinos, pois tanto no poder executivo quanto no legislativo, nas três esferas de governo, acabamos por ter pessoas com pouco ou nenhum conhecimento e a facilidade para entrar no cenário político é tão grande que acaba atraindo toda sorte e espécie de “políticos” que topam tudo e qualquer coisa para chegarem ao poder e acabam por afugentar os bons Políticos, matando a boa Política. Fato esse que já levou o sistema ao colapso decorrente da tragédia político-eleitoral que é muito mais ampla, pois se trata de uma seara que assim como muitas profissões, se encontra todo tipo de pessoa e muitas vezes os que sobressaem são os de preparo ou intenção duvidosos em detrimento dos bons políticos que poderiam realmente fazer a diferença no sentido de desenvolver trabalho sério.Que viessem a atender os nossos direitos de acesso a cidadania.

A situação é tão séria que não é difícil comentários pejorativos acerca de políticos e acabam por generalizar todos, como se fossem iguais e o que parece é que a maioria se encontra nessa situação e isso é o reflexo de nossas leis, que são elaboradas favorecendo os que são responsáveis, pois tem a facilidade de poder legislar em causa própria. Assim sendo,acabamos ficando reféns de um sistema deficitário de capital político intelectual e caímos nas mãos de pessoas sem compromisso com nossa sociedade e eleitos justamente pelos que mais precisam de representantes para melhorar suas próprias condições de vida.

Só mesmo uma reforma política poderia dar jeito nesse circulo vicioso, mas, se do lado (o político) que poderia provocar a mudança não há interesse para tal, de outro lado (o eleitor) que já se acostumou com a situação e que em muitos casos preferem levar o que acham que é vantagem conseguir benesses de véspera de eleição, não medindo as consequências de sua ação acabam fazendo com que fiquemos sempre na mesma condição. Quem pode mudar a situação? O eleitor despreparado que elege político também despreparado? O político que não tem interesse de mudança e que para tanto fica em sua zona de conforto? Infelizmente se tornou uma “questão cultural” em nosso país onde nessa “grande novela”o que altera são apenas personagens que mudam apenas para a atualização do sistema falido, onde a política é tratada como meio para atingir objetivos que deixaram de ser coletivos, para satisfazer interesses somente pessoais resultando num continuísmo político onde quem ganha é só quem não tem compromisso com nossa sociedade.