RELIGIÃO,FÉ E POLÍTICA.

terça-feira, 26 de março de 2013


Tenho observado nas redes sociais, por ser veículo de comunicação que tem se tornado cada vez mais abrangente, por muitas vezes ocorrer muita confusão e profusão de temas e idéias, onde muitas vezes assuntos são interpretados sob a ótica de pessoas que nem sempre entendem nem mesmo do que diz ser seu próprio ponto de vista. Claro que certos assuntos são entendidos da forma com que é exposta por certas pessoas que fazem uma confusão de idéias, fruto de desconhecimento e de conceitos que se transformam nem sempre propositalmente em discussões e polêmicas infundadas.

Dentre estes assuntos, podemos citar que ocorre mais freqüente, é a mistura de fé e religião. Particularmente, acho que não vale à pena discutir o assunto, pois muitas pessoas acabam por confundir as coisas e tudo isso como todas as coisas mais, pois percebemos que para que isso ocorra, vêm da parte dos religiosos.  Quero deixar claro que apesar de congregar (que é bíblico)Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns” (Hb. 10.25). “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família da fé” (Ef. 2.19). Não sou religiosa, pois no meu entendimento, a religião acaba até afastando as pessoas de Deus. Deus não tem religião enem deixou religião para os homens. O que ficou foi o ensinamento de Cristo, o Cristianismo, por isso sou cristã. E sei que devemos nos alicerçar na Palavra, a Bíblia. As religiões foram criadas e são conduzidas por homens e o homem é falho, e é claro também que existem muitos homens a frente de obras cristãs que trabalham não para denominação, mas para o Senhor Deus, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo.



Posso até afirmar sem sombra de dúvidas que,  o que mais tem hoje, são igrejas que empregam doutrinas estranhas, pois homens que se intitulam pregadores, pregam o evangelho da facilidade, da fama, do sucesso, do poder, das festas e do glamour. Prega-se sobre libertação e não arrependimento e conversão. Pregam saúde e prosperidade e nunca sobre a cruz de Jesus Cristo. Em muitos casos usam o nome de Deus como se fosse apenas um chamativo para negócio lucrativo, pois se aproveitam da fragilidade, ignorância e necessidades urgentes das pessoas que são leigas acerca das coisas de Deus e acabam atraindo  atenção para eles e não para Cristo, disseminando a idolatria fazendo parecer que Deus trabalha segundo a vontade e ordem deles.

Como disse o escritor evangélico americano John MacCarthur : “quando acreditamos que devemos ser satisfeitos em vez de crermos que Deus deve ser glorificado, nós o colocamos abaixo de nós mesmos, como se Deus tivesse sido feito para nós, e não nós para ele. Não há blasfêmia maior do que usar a Deus como nosso servo; e não há pior lugar para isso do que no templo de adoração, onde fazemos a adoração a Deus centralizar-se em nós mesmos, e não nele”.


“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".
Mateus 6:33



Por outro lado observamos pessoas que tem missão ministerial de liderar a obra de Deus se envolvem em política. Não que uma pessoa cristã não possa se envolver em política acho que até deve, mas Se Deus chamou para a grande obra de pastorear uma igreja, ele não vai mudar o seu chamado para colocar na política, se não foi Deus quem deu este chamado e sim o homem.Infelizmente, também, há muitos pastores sem chamado pastoreando igrejas e muitos até prejudicando as almas. Como fala a Palavra, “haveria no meio de nós lobos devoradores”, note está no plural e é o que vem acontecendo e de forma exacerbada nos dias de hoje.

            O que se percebe é que    existe muita gente usando denominações para dizer que está servindo á Deus e muitas pessoas que escolhem a denominação de acordo com sua conveniência segundo a que tenha o “caminho mais fácil” onde o homem é quem dita o que tem que ser feito e não a Bíblia 


E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos”.
Mateus 24:11

É por causa de tipos assim que gera toda essa confusão, quando pessoas que pensam que por apenas freqüentar igrejas estão servindo a Deus. Deus não está em denominação religiosa e não espera por rituais, Deus não é um mercenário que vive a procura de dinheiroatravés do que dizem “sacrifício pra Deus te abençoar” o que Ele quer é um coração contrito , quebrantado de uma pessoa que entenda e pratique o princípio da sabedoria que é de amar e obedecer a Deus, de amar o próximo independente de  sexo, raça,  crença, cor, opção,condição social. O que importa é só amar, pois existem pessoas que vivem no pecado que Deus não se compraz em sua morte. Deus não quer perder uma alma, quer sim que antes ela seja salva, pois Deus ama o pecador, o que ele abomina é o pecado.

Longe mim impedir  pessoas expressarem seus pensamentos, crenças, opções ou qualquer coisa que seja, mesmo que ela não acredite em Deus, ela tem direito e liberdade de expressão garantida na Constituição Federal e livre arbítrio para escolher o caminho que quiser e temos sempre respeitar suas opiniões,  apesar de nem sempre concordar, pois creio em Deus e na Bíblia que é a lei para nossa vida, o que eu puder fazer para levar a palavra eu farei, porém jamais forçarei para quem não tem interesse de conhecer Deus, Ele bate a porta e se abrir Ele entra e só tem compromisso com quem O quer.

“Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.

“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens:  Cristo Jesus”.

1 Timóteo 2:5
Que Deus nos abençoe!

A Idade do Besteirol

domingo, 17 de março de 2013

Por : Aramis Chain* Li, outro dia, que Arthur Koestler calculou que no século XVIII a humanidade dispunha de um grande pensador ou um grande escritor para cada 50 mil habitantes. Hoje, ela não terá mais de um para cada 200 milhões de viventes.

Contrariando todas as previsões erguidas no século XIX, a velocidade e amplitude da produção e distribuição de riquezas, em vez de nos darem asas, fizeram-nos pedestres morais e intelectuais, soldados de infantaria a rastejar no deserto, envolvidos, quando muito, em pequenas escaramuças de circunstância.

Entramos no século XXI angustiados pelo destino sem grandeza que é a marca de nosso tempo. Nem por isso conseguimos escapar facilmente da servidão ideológica que a sociedade industrial nos impôs. Sucumbimos às evidências e às tentações do progresso material e nos recusamos a questionar o empobrecimento da vida intelectual que patina no lamaçal da bricolagem pós-moderna.

Ninguém, em sã consciência, põe em dúvida as vantagens que as descobertas científicas proporcionaram. A medicina avançou em algumas áreas e com ela a expectativa de vida da maioria dobrou. Agora o homem vive mais e dispõe de mais tempo para o ócio criativo, mas prefere gastá-lo no consumo conspícuo da cultura de baixa densidade.

As comunicações tornaram-se virtualmente instantâneas e compulsórias, além de universais, o que ampliou o mercado de ilusões e expectativas. O mundo contemporâneo, com sua classe média emergente, tornou-se ávido pelo besteirol produzido incessantemente pelos meios de comunicação. Besteirol que constitui 99% do acervo da internet, a fonte mais consultada para esclarecer dúvidas da manada.

Um operário qualificado de hoje vive com muito mais conforto e higiene que os membros da corte de Luís XIV. Que dizer da vida de um camponês da primeira metade do século passado se comparada com a do homem do campo em nossos dias.

Também houve avanços na tolerância. Barreiras milenares de censura, restrições morais e policiais caíram até o limite vizinho da extinção. Preconceitos antigos que regiam o comportamento das pessoas desapareceram em proveito da liberdade.

Resultado da farta produção e distribuição de bens materiais, saltamos da pós-barbárie para a vida moderna. Nem tudo, entretanto, são flores. Mas é preciso perceber que há um terreno em que as virtudes da moderna tecnologia mostraram-se pouco eficazes e até contraproducentes. É o da criação intelectual, que perdeu em quantidade e até em qualidade. Atrofiou-se.

Ora, pois, a demanda cresceu, a produção encolheu, a solução do século foi mediocrizar para atender às expectativas da maioria. Basta ver as nossas universidades. De centros de produção do saber passaram a produtoras em massa de técnicos de baixa extração.

O que faz sucesso é a mediania. O que a massa exige não é a grandeza, o gênio criador ou até a incômoda dimensão heróica de outras épocas. A originalidade não tem valor, o que vale é a moda. As pessoas se identificam pelas grifes e se dão a todo tipo de vulgaridade, inclusive na cama.
E chamam isso de felicidade.


A CULPA É DO PREFEITO???

quinta-feira, 14 de março de 2013



O legado deixado por uma gestão nem sempre é confortável para início de um novo mandato, pois a situação que se encontra em uma prefeitura pode ser muito delicada, digo isso de forma geral entre toda a administração direta e indireta.
Ao contrário dos discursos dos antecessores, que sempre garantem que a casa está arrumada, logo se percebe que a frase que chega quase a parecer chavão, só serve para querer mostrar que tudo seria feito conforme o que se pregara anteriormente. E quando uma nova gestão assume se consegue evidenciar a real situação. Por outro lado, os problemas herdados passam a ser motivo de cobranças por alguns que não entendem ou não querem entender que as limitações impostas pela legalidade impedem ações que venham a sanar situações, seja por falta deprevisão orçamentáriaou mesmo de recurso para realizar.
O pior de tudo isso é que, queira ou não, as pessoas cobram resolução de problemas simples do dia a dia até os mais complexos cujas soluções só podemvir de forma planejada e adequada aos pré-requisitos legais, e enquanto isso sobra para a gestão que acaba sendo responsabilizada pela inabilidade de outros decorrentes de situações alastradas em seus setores administrativos.
A coisa pública deve ser conduzida não como se quer e sim como se deve e se o querer estiver respaldado com o dever, é a hora de entrar em campo e procurar efetivar as políticas públicas satisfatoriamente no sentido não só de realizar as promessas de campanha, mas, principalmente,oferecer serviços que elevem a qualidade de vida do cidadão.